
O que seria da Lua sem o brilho do Sol? Seria um satélite apático, sem graça e sem vida. O Sol, generoso, resplandece de dia para que a Lua possa iluminar a noite. A luz pertence ao Sol, mas só notamos seu brilho ao anoitecer, através da graciosidade da Lua.
E o que seria do Sol sem a existência da Lua? Seria uma estrela sem palco, um artista sem fã. Não haveriam noites para que pudessem expressar sua luz. Não haveria expectativa para a chegada do Sol ao amanhecer.
A beleza do eclipse reside no encontro perfeito entre o Sol e a Lua, onde não sabemos onde um começa e o outro termina. Um completa o outro; o outro não existe sem um. Por isso, quando se juntam, se confundem. E juntos, protagonizam o espetáculo mais belo da natureza.
O que seríamos nós sem esses dois astros? Nem mesmo um seria suficiente para nós. Este amor que ambos compartilham é um reflexo do amor de Deus pela humanidade. Um amor imortal, incondicional e infinito.
Ket Antonio (K.A. Rocco)